Saturday, May 5, 2007

Mesas de luz, dmx e dimmers, projectores e acessórios, electrecidade, tecnologias

Mesas de Luz
Mesa de luz é o equipamento usado para controlar a iluminação que a ela esteja conectada. Existe uma enorme variedade de mesas com capacidades muito diversas consoante o fabricante, no entanto poderemos em todos eles encontrar o mesmo objectivo, controlar a potência de cada dimmer através de sinal dmx 512 ou outro protocolo. A mesa de luz mais simples que poderemos encontrar permite ao operador contruir duas cenas (presets ou memórias) com luzes diferentes e trocar uma pela outra em determinado tempo. São chamadas as mesas de dois campos x e y, em que existe a possibilidade de controlar um número definido de canais que podem por sua vez controlar um ou mais dimmers. Normalmente uma cena está activa enquanto a outra aguarda, inactiva, quando o operador toca na tecla go passa para o estado seguinte e o anterior torna-se inactivo. Normalmente pode-se definir em quanto tempo queremos que entre a nova cena e o tempo em sai a cena anterior (in e out). Grande parte das mesas permite a definição do patch conforme a conveniência do espectáculo (soft patch). Existe portanto dentro da mesa um software mais ou menos poderoso conforme o tipo de mesa, que resulta numa diversa oferta de possibilidades extra de controlo, armazenamento de memórias, de conjugação de canais em diferentes grupos, desenhar curvas de resposta a potencia, armazenamento de informação em diversos formatos, compatibilidade com outro equipamento via midi show control etc.

Grande parte das mesas tem uma área composta por faders que controlam os canais individualmente ou em grupos que podem ser definidos, sub-masters, ou com memórias pré definidas que podem ser sequências de eventos ou chases em que escolhemos a ordem pela qual se acendem os projectores assim como o tempo em que o fazem. Normalmente existe um ou mais monitores pelo qual se pode controlar e modificar a intensidades dos canais, a sequência de memórias, tempos de entrada e saída em tempo real com o que está a acontecer em palco. Para modificar os parâmetros existe um teclado com teclas gerais (1, 2, 3, +, @, trhu, etc.) e teclas específicas para determinadas funções (patch, setup, cues, effects etc.).

Existem filosofias distintas pela qual são agrupados e usado todo este tipo de funções. Para música e concertos, devido ao uso de robótica e a necessidade de grande grau de intuição, improvisação e rapidez ao nível da operação da mesa em tempo real resultou na evolução dos softwares em determinado caminho que não faz sentido para as necessidades do teatro.
As mesas de teatro nãos necessitam de uma intuição e rápido acesso a todos os projectores individualmente, mas sim de uma grande capacidade de armazenamento e flexibilidade de controlo de memórias ou grupos de projectores.

A evolução da tecnologia nesta área foi promovido por pequenas e medias empresas que sabiam usar a tecnologia existente e aperfeiçoa-la para fins específicos, o que foi acontecendo um pouco por todo o mundo, Inglaterra, França, Estados Unidos
Da América, Escandinávia, Israel o que provocou a criação de diferentes linguagens, formas e nomenclaturas entre fabricantes, o que resulta nos nossos dias na existência de diversas linguagens de programação das mesas de luz, para as quais é preciso saber os princípios.
A temporização também tem funções específicas a determinados fabricantes e modelos, caso de links, follow, whait, e dellay.
As características principais que se poderão encontrar em qualquer mesa de média gama são: patching, controle de intensidades dos canais, gravação de memorias em vários campos, submasters, grupos, efeitos, macros, time code, midi, cópia de segurança (back up) e memória dura, impressão de folhas de patch, canais e outros.

Compreender a linguagem e possibilidades da mesa: quando começamos a trabalhar com uma mesa que não conhecemos, temos que começar por compreender algumas funções e capacidades que a mesa pode permitir, quantos canais é que esta preparada para controlar, existe a possibilidade de controlar mais dimmers do que canais? Pode-se fazer soft patch? Onde se selecciona e controla a intensidade dos canais? Aceita a criação de submasters, e grupos? grava memórias? Se sim quantas? Pode-se por tempos? In, out aceita follows ou dellys, lin ks e whaits. Tem hipótese de gravar todo o trabalho em disquete ou imprimir.

Depois de compreendermos as capacidades da mesa, devemos começar por fazer o patch de forma a mais rapidamente aceder a todos os canais pretendidos, devemos anotar numa folha todos os vários números que um projector pode ter (circuito, canal de dimmer, canal de mesa), se temos projectores que estão em canais diferentes mas que vão funcionar em grupos devemos criar sub-masters e grupos conforme a necessidade especifica que vamos dar a cada um. Temos agora todos os projectores acessíveis e organizados de forma consciente, podemos começar a gravar memórias

Começamos a compor o primeiro estado de luz pretendido (preset ou memória), seleccionamos os canais pretendidos através do teclado ou sub masters ou faders caso tenhamos preparado a mesa para controlar os canais individualmente através dos faders, damos as intensidades pretendidas aos diversos canais escolhidos. Quando temos a luz que pretendemos para a primeira memória temos que a gravar com o número 1.
Podemos passar para a próxima memória, repetindo o mesmo processo e gravando no fim com o número dois se quisermos que entre em sequência (depois da primeira).

Repetindo este processo as vezes necessárias para o espectáculo, obtemos um conjunto de memórias que vão entrar com uma determinada sequencia, que corresponde aos números com qual fomos gravando as memórias sendo sempre uma ordem crescente ( do menor para o maior) e que poderá ter memorias intermédias caso a mesa permita ex.:
1- Memória 1
2- Memória
2.5- Memória 2.5
3- Memória 3
Sendo o operador a controlar a altura (deixa de luz) em que se passa de um memória para a seguinte, através do botão go ou outro que tenha a mesma função.

O passo seguinte vai ser o de atribuir tempos de entrada e saída das diversas memórias,
Tendo em atenção que o tempo de entrada da memória 3 (por exemplo) vai ser o tempo que os projectores vão demorar até subirem a intensidade em que foram gravados na memória 3, e o tempo de saída da memória 3 e o tempo que a os projectores que estão na memória anterior a 3 vão demorar a sair, chama-se a esta troca crossfade. Todos os tempos tem de ser ensaiados com os actores ou com os acontecimentos para os quais as memórias foram gravadas de forma a garantir que a entrada e saída tenham o efeito pretendido.
Podemos ainda alterar mais alguns parâmetros a nível de tempos e crossfades, para os quais existe normalmente links, quando pretendemos ligar uma memória a outra que não esteja em sequencia, ou seja, que não venha a seguir. Follows usam-se quando pretendemos que uma memória lançada esteja ligada a seguinte em sequencia, precisamos dar o tempo ( em segundos) de intrevalo entre ambas.


Dmx 512 e Dimmers

O protocolo DMX512 foi desenvolvido primeiramente em 1986 pela USITT como meio de controlar os dimmers usando uma relação digital padrão. DMX512 não é uma solução perfeita para o controle de sistemas, como os desenvolvimentos actuais parecem indicar. Entretanto, é simples e de confiança e provou-se ser completamente flexível, testemunham a lista crescente de dispositivos controlados. DMX512 é projectado em torno da relação EIA485 padrão da indústria. EIA485 descreve somente o lado eléctrico da relação, das tensões, das correntes etc. O cabo usado deve ser um cabo apropriado que consiste em 1 ou 2 pares torcidos, em folha e em telas trançadas. O cabo áudio equilibrado não o fará. Normalmente como com todo o segmento da rede o cabo deve ser terminado em ambas as extremidades, a mesa de luz está geralmente em uma extremidade do cabo somente a outra extremidade deve ser terminada com receptor equipado com uma resistência 120 ohm.
Pinos vistos da parte externa
Entrada Masculina
Saída Fêmea
As linhas do controle DMX512 ligam o equipamento usando conectores de pinos, XLR 5, os conectores fêmeas são os transmissores e os conectores masculinos os receptores. A especificação sugere o uso de um cabo de 2 pares (condutor 4) com protector, embora somente um par seja requerido. O segundo par do cabo é reservado para usos opcionais não especificados, deve-se anotar que alguns sistemas usam estas linhas para a informação da falha e de status.
Atribuições de pino do conector de XLR
Pino
Fio
Sinal
1
Protector
Terra/0V
2
Condutor interno (preto)
Dados -
3
Condutor interno (branco)
Dados +
4
Condutor interno (verde)
Dados De reposição -
5
Condutor interno (vermelho)
Dados De reposição +

DMX-512 é um sinal digital Multiplexado standard que permite o controle de 512 canais. Apesar das suas variadas limitações desenvolveu-se por todo o mundo como uma linguagem standard de iluminação, foi criado de forma a possibilitar o uso de três fios que carregam o sinal entre a mesa de luz (chefe) para (escravo) ou através (elo) da rack de dimmers, em vez de um sem numero de fios em que cada um transporta o sinal 0-10v corrente directa até aos dimmers. Existe igualmente um sinal analógico usando a tecnologia multiplexada (amx-192)
Este sinal pode usado não apenas para controlar equipamento mas igualmente (pinos 4 e 5 ) para ter auto testes e informação em tempo real de todo equipamento que está inter-ligado em rede. Alguns dos principais cuidados a ter com o uso desta linguagem são: certificar-nos que os cabos estão em perfeitas condições de forma a não haver curte circuitos. Normalmente o tipo de cabos usado é bastante frágil o que requer especial atenção durante o período da montagem e desmontagem. Deve ser sempre usados os terminadores na saída de sinal do último equipamento a ser ligado, de forma a reduzir interferências e perdas de sinal. Em caso de uso de grandes comprimentos de cabo, deve-se usar aparelhagem de amplificação de sinal de forma a não haver perda nem atraso. Apesar de teoricamente o sinal ter amplificação até aos 1200m não se deve usar cabos com mais de trezentos metros e ainda mais curtos caso haja equipamentos ao longo dos 300m. Tanto quanto possível não devemos ter o equipamento dependente de uma mesma linha de dmx 512 pois havendo algum problema no inicio da linha todo equipamento ficará sem sinal, existem desmultiplicadores de sinal (spliters) que nos permitem usar mais de uma linha de sinal.
Uma Instalação Típica Da Rede DMX512

RF Wireless Remote Focus Syste512 Channels Selectable From Ranges 1-512 or 513-1024m For DMX-512 512 Channels Selectable From Ranges 1-512 or 513-1024 No Need To Turn On The Computerized Lighting Console Can Be Used As A Wireless Remote Control For Lighting Console

DAM 44 FEATURES: Control Audio Using DMX -512 Send 4 Audio Inputs To 4 Outputs Via 16 DMX Channels Digital Control Of Audio Levels Control DMX Input OPTO-Isolated From Audio 4 Parallel Contacts On 4 DMX Channels

SHOW STORE FEATURES: Real Time DMX Show Recorder/Playback Unit Up To 99 Shows Up To 99 Indexes Per Show External Control By PC/Parallel Contact/DMX Up To 26 Hours Of Storage On A 2 GB Hard Drive
DIGITAL DMX MERGER/SPLITTER/ROUTER: DMX Inputs And 6 Programmable Outputs DMX Merger/Processor Can Be Programmed For Several Functions: HTP merges a block of the 2 DMX inputs to 1 DMX output on highest takes precedence LO TP merge same as HTP but on lowest takes precedence LPT channel combines 2 inputs to 1 output with last takes precedence LTP stream combines 2 inputs to 1 output where the full stream which has changed the last will be on the output
MINI DMX SPLITTER 1 TO 4: 4 DMX Out All In & Out Protected M10 Truss Mount Bolt DMX Tester with Bi-Color Led


DMX MERGER 2 IN 1:LTP MERGE: for each channel the last to be changed (DMX a or b) will be on the output HTP MERGE: with selectable offset, you give the address of the DMX a where DMX b should start, (the highest channel level will be on the output) PRIORITY A: the outpupt will be DMX input a, but when the input fails DMX b will be on the output

PC Based DMX-512 ControllerTwo versions available:• Compu Club (Economy version)• Compu Pro (First Class version)• Easy Stand Alone (included with both versions)Both versions include:• Intelligent USB to DMX Interface• Touch Screen Ready!• 512 DMX channels per USB Interface• Run up to 512 DMX Channels Total*• Large Library of Fixtures• Easy View (3D) Viewing• Shape Library• Easy to create new fixtures• Multi Media Triggering• Unlimited number of Scenes!• Unlimited number of Cycles!* to run more than 512 channels you must purchase extra USB interfaces.Pro Version includes:• Triggering by Timer/Date• Midi in (Midi Notes Triggering)• Midi Time Code (In & Out)• Live control• Easy to use Electronic Racks• Audio Input• DMX in (Optional)Easy Stand Alone Software Included!• Simple to use• Import Scenes from Compu ware• Store up to 255 scenes into USB Box!• Can be run without Computer!• Ideal back up solution!System Requirements:• Windows 98 / 2000 / ME / XP• 500Mhz PC• 128MB RAM• DirectX 7• USB Port• 800 x 600 screen resolution or better.Package Includes:• 1 x CD-Rom• 1 x USB/DMX Module• 1 x Reference Manual

Patch

. O patch é a ligação de corrente eléctrica desde o canal de dimmer até ao projector e a ligação de sinal dmx 512 entre o canal de dimmer e o canal da mesa de luz. Todas estas ligações podem sofrer desvios que por motivos práticos de organização nos interessem efectuar ou por já existir uma programação o que nos obriga a fixar os canais de mesa e fazer corresponde-los aos dimmers originais.

Nos mais antigos sistemas os circuitos usados tinham cabos de ligação aos dimmers fixos, assim como a correspondência dos dimmers aos canais da mesa de luz era fixa portanto não havia qualquer variação na numeração, ou seja, o canal 1 da mesa correspondia ao dimmer 1 que correspondia ao circuito 1.
Actualmente os sistemas de luz permitem um grau de manobra bastante maior, o que por vezes permite um projector ter um número de circuito que poderá ser diferente do dimmer e que por questões de organização nos pode interessar que tenha um determinado numero de canal de mesa que pode não corresponder a qualquer dos dois anteriores. Para organizar todos estes números poderemos ter dois tipos de patch (correspondência entre números): hard ou hot patch normalmente existe um quadro com fichas onde entra a corrente dos dimmers e com fichas para a saída de corrente que irá ligar os projectores (circuitos), este quadro pode ser ligado de diversas formas de maneira que qualquer dimmer pode alimentar qualquer circuito, conforme as ligações feitas a mão, é portanto um processo manual que tem como principal objectivo o poupar e eliminar ligações não necessárias de forma a rentabilizar ao máximo os dimmers existentes. O soft patch é um processo feito na mesa de luz em que podemos alterar a correspondência entre o numero de dimmer e o numero de canal de mesa, é portanto um sistema virtual pois o numero de dimmer não se altera fisicamente mas apenas a mesa o lê como outro a nossa escolha, este sistema tem como principal objectivo organizar projectores que podem não estar seguidos mas que por motivos práticos nos interessem que estejam próximos, ou então por já existir uma programação em que os canais da mesa não podem ser alterados para não alterar a programação.

Rack/dimmers
. O que é uma rack
Uma rack é um conjunto de dimmers que por meio analógico, mecânico ou digital controla a quantidade de corrente que queremos a alimentar determinado equipamento. Antes de se inventar a electricidade (1879), havia já métodos de controlar primeiramente o fogo e mais tarde o gás. Com a introdução de electricidade uma primeira forma de controlo era através do grau de imersão dos eléctrodos numa solução salgada. Havia sistemas complicados de fios e roldanas de maneira a se poder controlar uma maior quantidade de lâmpadas.

Em 1888 aparece o primeiro reóstato. Durante muito tempo o controle da electricidade que permitia aumentar ou diminuir a luz emitida por projectores e portanto variar a qualidade das ambiências era controlado manualmente por um ou mais operadores nos controladores de voltagem (dimmer), não havia portanto separação entre mesa de luz e dimmers, as grandes bobines que serviam de resistência para a corrente eléctrica fazendo baixar a voltagem eram controlados pelos operadores que maior parte das vezes não viam sequer o resultado do que estavam a fazer. Em 1955 é concebido pela primeira vez um sistema em que é separado o controle da intensidade dos dimmers, a intensidade passa a ser controlada electricamente e não mecanicamente. O Primeira mesa de luz tinha uns pedais que permitiam controlar a velocidade de mudanças de luz por isso ainda por vezes usa-se a designação de órgão de luz.

. Explicação básica do seu funcionamento mecânico
Desde 1960 tiristors e mais tarde triacs foram universalmente adoptados para controlar a intensidade da corrente. Estes aparelhos electrónicos de grande rapidez de resposta, conseguem ao mesmo tempo estabilizar a corrente alterna através do aproveitamento dos ciclos da corrente.

Este processo de bloquear e desbloquear a entrada dos ciclos da corrente de forma a aproveitar os pontos estáveis e de maior rendimento acontece cada meio ciclo da entrada de corrente portanto 100 vezes por segundo (50hx2). Conforme a evolução tecnológica os tiristores e triacs foram se desenvolvendo permitindo uma maior flexibilidade tanto do ciclo da corrente como da intensidade, permitindo uma escolha de curvas de controlo, exactidão na regulação e uso de sinais de controlo multiplexados. A ressonância que se houve por vezes nas lâmpadas, chamada coloquialmente de barulho das luzes é provocada pela alta-frequência da corrente que alimenta as lâmpadas o que provoca uma vibração do filamento nas lâmpadas incandescentes, quanto maior for o filamento maior vai ser a vibração conforme os ciclos da corrente se vão alterando.
Podemos encontrar racks portáteis ou fixas, nas portáteis as racks podem variar de número de dimmers disponíveis podendo variar entre um e doze sendo as mais comuns as de 6 dimmers de 2200w capacidade máxima para cada canal, ou de três canais caso sejam de 5000w. Nas racks fixas o número de canais por rack pode ser muito maior, a finalidade é ser uma instalação não amovível o mais estável possível e de rápida resolução de problemas caso os haja. Ao lado das racks normalmente encontramos um quadro de hard patch assim como as fichas de corrente.

Racks portáteis com 18 canais independentes, capacidade de controles opcionais E entrada e saída de sinal dmx 512.

As racks que controlam um grupo de dimmers costumam ter um painel com controlos e indicadores de corrente e outras opções por canal. É bastante normal encontrar um fusível por dimmer e por vezes um disjuntor igualmente por canal. A indicação da funcionalidade do circuito eléctrico é dada por um led informativo junto a cada fusível. O fusível e disjuntor são um sistema de segurança para caso haja uma sub carga no dimmer servindo de protecção a todo o sistema eléctrico e electrónico interno da rack. Podemos ainda ter um led indicador se existe qualquer tipo de resistência no dimmer. As rack tem ainda um sistema digital ou mecânico de acertar algumas opções extra de control, que tanto podem ser individuais a cada canal ou a toda a saída de corrente, normalmente é nesse menu que escolhemos o endereço da rack: cada canal tem que ter um número próprio para poder ser controlado, e não pode igual a mais nenhum canal do sistema pois esse enderesso é o número que vai servir para o identificar na rede total de dmx. Se uma rack tiver seis canais o primeiro canal vai ser o 1, o segundo dois e por ai em diante a segunda rack de seis canais tem que continuar a numeração o que quer dizer que o primeiro canal da segunda rack vai ser o 7, segundo canal o 8 e por ai adiante, o 1º canal da terceira rack vai ser o 13 … temos que endereçar as racks com o número do primeiro canal.

Podemos encontrar variados tipos de fichas para entrada e saída de corrente eléctrica os mais comuns são schuko, cee, socapex e multipin, estes últimos dois tipos são bastante usados em sistemas portáteis pois são constituídos por cabos grossos onde normalmente passam vários condutores independentes de forma a poupar tempo e cabo na montagem de todo o sistema.

Projectores
. o que é um projector, e como é composto
Projectores são equipamentos que tem como objectivo controlar e modificar luz emitida por uma lâmpada. Cada projector tem uma função específica, por exemplo iluminar uma área, efeito especial, recorte de um objecto etc. De maneira geral é constituído por uma lâmpada, um espelho que reaproveita e direcciona a luz que é emitida para a retaguarda. Se a intenção é ter uma luz concentrada normalmente existe uma lente que direcciona a luz. Os principais constituintes do corpo do projector são ranhura para colocar cor (porta-filtros), ranhura para palas (usadas para recortar a luz), lira e grampo.

. tipos de projectores e as suas aplicações adequadas.
Projector de ciclorama (iodines) é constituído por um corpo normal (caixa, lira, grampo e porta filtros) lâmpada de tungsténio -halogéneo combinada com reflector assimétrico ou simétrico. É usado normalmente para iluminar cicloramas ou grandes superfícies, tanto no chão como pendurados. Não existe normalmente qualquer tipo de controle sobre a luz que saí. As lâmpadas podem ir de 100w até 5kw.
P.c. (plano e peeble convexa) é constituído por um corpo normal (caixa, lira, grampo e porta filtros) lâmpada de tungsténio -halogéneo combinada com reflector esférico, tem a seguir a lâmpada uma lente que pode ser plano convexa ou então levemente martelada, a diferença entre estes dois tipos de lentes é atenuarem a aberração cromática criada pela lente plana e tornar a luz mais suave. Tem como afinação possível a aproximação da lâmpada à lente permitindo o aumento do feixe luminoso, que pode ir dos 4º até 70º conforme a potência e o fabricante. Tem como objectivo o iluminar superfícies de forma homogénea permitindo facilmente o seu recorte. Usado frequentemente como geral. As lâmpadas podem ir de 100w até 5kw.
Fresnel é constituído por um corpo normal (caixa, lira, grampo e porta filtros) lâmpada de tungsténio -halogéneo ou descarga combinada com reflector esférico, tem a seguir a lâmpada uma lente fresnel (Augustin Fresnel, físico francês) que tem como especial característica óptica o uso de grandes diâmetros de lente e ao mesmo tempo a sua economia. Os degraus côncavos da lente formam uma lente convexa de maiores dimensões e portanto tornam a luz mais difusa. Tem como afinação possível a aproximação da lâmpada a lente permitindo o aumento do feixe luminoso, que pode ir dos 4º até 70º conforme a potência e fabricante. As lâmpadas podem ir de 100w até 10kw para tungsténio -halogéneo e de 21w a 25kw para lâmpadas de descarga.

Projectores de espelho parabólico é constituído por um corpo normal (caixa, lira, grampo e porta filtros) lâmpada de tungsténio -halogéneo ou descarga combinada com reflector parabólico, a lâmpada é colocada no ponto focal do espelho. A luz emitida é paralela com o eixo do reflector o que torna o feixe luminoso fino e de grande potencia. Não existe grande manobra do feixe luminoso exceptuando a posição do filamento da lâmpada. A principal utilização é em grupos de forma a criar cortinas de luz aproveitando o seu feixe de luz apertado e potente, pode ser igualmente utilizado sozinho como pontual. Normalmente o filamento da lâmpada e mais grosso que o normal o que dificulta de alguma maneira o seu controle. Neste tipo de projectores é vulgar encontrar voltagens que podem ir dos 12 aos 220. Os projectores deste grupo mais vulgarmente usados são o par 64 (Parabolic aluminized reflector, 64 corresponde ao diâmetro da lâmpada que pode variar ex: 16, 36, 46, 56). Existe disponível no mercado uma grande variedade de lâmpadas com diversas potencias. Podem ter ainda como acessórios extra lentes de diversas (consoante fabricante) aberturas para colocar a frente da lâmpada.
Recorte é constituído por um corpo normal (caixa, lira, grampo e porta filtros) lâmpada de tungsténio -halogéneo ou descarga combinada com reflector que pode ser:
Elipsoidal: a lâmpada é colocada atrás do ponto focal o que cria uma convergência num segundo ponto a frente do espelho onde a luz pode ser controlada de uma forma extremamente eficaz permitindo o uso de acessórios que modificam o feixe luminoso (facas, porta gobos, gobo, e íris). À frente do conjunto espelho/lente temos o jogo de lentes que variam conforme fabricante mas que genericamente se resumem em dois grupos: uma lente de determinada abertura (ex. 9º ou 19º) que pode ser afastada ou aproximada do ponto focal, permitindo focar ou desfocar a luz. Ou um conjunto de duas lentes em que a segunda permite variar a abertura do feixe luminoso (ex. 16º/32º). Os primeiros são chamados de focal fixa e os segundos zooms.
Esférico: a luz emitida pela lâmpada e espelho reflector e emitida em direcção a uma lente condensadora que vai convergir a luz num mesmo ponto tornando-se esse o ponto focal, a partir do qual o processo é igual ao recorte de espelho elipsoidal. Com lâmpada incandescente, as potencias variam entre 300w e 5kw com lâmpadas de descarga variam entre 250w e 2,5kw

Robots Existem duas grandes famílias na área da robótica, os moving head e os scanners. Os primeiros caracterizam-se pelo movimento de todo o corpo do projector exceptuando a lira e garra. Os scaners são unidades amovíveis que emitem o feixe luminoso de encontro a um espelho que é igualmente controlado e que permite o deslocamento espacial da luz. Existem diferentes aplicações modelos e marcas disponíveis no mercado, de uma forma geral são projectores que abrangem todo o género de projectores acima descrito com funcionalidades acrescidas ao nível da cor, imagem, movimento, e recorte da luz.

. Segurança Antes de entrar num local de montagem devemos ter presente que é um sítio potencialmente perigoso, principalmente porque não dependemos apenas de nós, mas de toda uma equipe trabalhando em diversas áreas com equipamento pesado. No caso especifico da iluminação existe a responsabilidade de pendurar equipamento por cima de actores bailarinos etc. assim como muitas vezes de público, de subir a escadas a alturas bastante elevadas, trabalhar com electricidade de pequenas, médias e por vezes grandes voltagens mas sempre perigosas. Este curso não tem como principal objectivo o manuseamento de electricidades ou primeiros socorros mas sim o manusear de ferramentas básicas a montagem de um desenho de luz e nesse sentido as várias precauções que devem ser tomadas em consideração são: ter sempre atenção no local de trabalho. Não andar com ferramentas soltas nos bolsos principalmente quando se trabalha a grandes alturas, todo o equipamento deve estar em perfeitas condições de segurança, projectores e outro equipamento montado em varas deve estar seguro não apenas com o grampo mas igualmente com cabos de segurança. Antes de começarmos a trabalhar num local devemos falar com alguém responsável para estarmos ao corrente de tudo o que diga respeito as normas de trabalho no local assim como procedimentos de segurança a realizar.

Espelhos / Reflectores
Os espelhos servem para reaproveitar toda a luz que sai da lâmpada, reflectindo-a em direcção à lente ou abertura do projector. Os espelhos podem ser por vezes superfícies metais polidas ou simples folhas de alumínio. Um defeito no espelho pode resultar numa perda considerável do rendimento da lâmpada. Os espelhos são igualmente responsáveis pelo que se pode chamar qualidade de luz. Dependendo da forma, dimensão e textura do espelho a luz reflectida vai sofrer alterações em algumas características, tais como, quantidade, direcção e cor. Os principais tipos de reflectores encontrados em projectores são
. Elipsoidal
. Parabólico
. Simétricos
. Assimétricos
. Texturas

Lentes
. Plano convexa/peebel convexa
. Fresnel

Aberração cromática fenómeno de refracção de luz nas lentes (efeito prisma) que divide o espectro da luz tornando visível normalmente as cores nas ponta do espectro: o vermelho e o azul, este fenómeno é mais acentuado nas lentes de baixa qualidade e pode ser atenuado através do uso de filtros difusores ou pelo desfocar da luz no caso dos recortes.

Acessórios
Estes são os acessórios que mais frequentemente se podem encontrar em teatros profissionais ou amadores, todos eles são específicos aos projectores para que foram contruidos, normalmente não é possível (nem aconselhável) usar acessórios que não correspondam as especificações técnicas da marca.
. Filtros
Gel, vidro e plástico
. Porta filtros
. Cabos de segurança
. Gobos
Porta gobos, gobos digitais, rotor de gobos, tabelas
. Persianas digitais
. Íris
. Colour change
. Palas
. Braços digitais
. Top-hats, halftop-hats
. Colour extenders

Lâmpadas
Pequena introdução ao espectro electromagnético
A luz propaga-se através da fonte em ondas electromagnéticas essas ondas podem variar em comprimento e frequência, apenas parte do espectro emitido é visível, o que se situa entre os 380 nano metros (nm- 1 milionésimo de um milímetro) e os 780nm que correspondem a parte violeta/azul e vermelha do espectro. O olho torna-se menos sensível em ambas extremidades. Os raios com outros comprimentos de onda podem se tornar visíveis com ajuda de materiais, principalmente minerais como por exemplo sódio, flúor, xénon, enxofre etc. luz com comprimentos de onda diferentes aparece-nos com cores diferentes. Luz branca (que corresponde a luz emitida pelo sol ) é a conjugação de todos os comprimentos visíveis. As cores no seu estado mais puro encontram-se 440nm para o violeta; 480nm para o azul; 520nm para o verde; 570nm para o amarelo e 650nm para o vermelho.
Pequena introdução a temperatura de cor
A teoria da temperatura de cor tem como principio que existe uma relação fixa entre a temperatura de um corpo incandescente (lâmpada ou vela) e a cor da luz que emite. A temperatura de cor de um céu sem nuvens ou de uma lâmpada flurescente é relativa, pois só se chegam a valores através de comparações com corpos incandescentes que aparentem transmitir a mesma cor. A temperatura de cor é medida em graus Kelvin que começa em 0 (-273ºC) e torna-se visível ao olho humano a partir dos 800ºk. a cor que primeiro aparece com baixas temperaturas é o vermelho e conforme se aumenta a temperatura a cor vai-se aproximando dos azuis.

. Valores básicos para a luz e suas unidades
Fluxo de luminosidade (Lm) quantidade de luz emitida por uma lâmpada em todas as direcções.
Eficiência luminosa (Lm/w) é a relação da quantidade de luz emitida por uma lâmpada (lm) e o cosumo de energia da mesma (w)
Intensidade luminosa (Cd) quantidade de luz emitida por uma lâmpada em determinada direcção
Ilumináncia (lux) unidade que mede a quantidade de luz que chega a determinado objecto ou superfície.
Lumináncia (cd/m2) Quantidade de luz que é reflectida por determinada superfície que está a ser iluminada, mede-se em metros quadrados
Quando compramos uma lâmpada ou determinado projector os valores que nos interessam observar com mais atenção são as candelas que emitem, e a razão desses valores com o consumo de energia.

Quando manuseamos directamente com lâmpadas devemos ter atenção a algumas regras de segurança e de manutenção para limitar ao mínimo o desperdício de um bem essencial ao bom funcionamento de um projector. Devemos sempre atender as especificações técnicas do projector e usar apenas lâmpadas próprias, com potencia forma e casquilho indicado pelo fabricante. No manusear de lâmpadas nunca devemos tocar directamente com as mãos, mas sim usar luvas ou um pano, de forma a não deixar qualquer tipo de impurezas na superfície de vidro da lâmpada que poderá (caso haja gordura ou outro tipo de sujidade) alterar a temperatura para qual o vidro está preparado para trabalhar e provocar uma aceleração no tempo de vida da lâmpada. Outro cuidado a ter é o da posição da lâmpada, a constituição da lâmpada tem em conta as temperaturas alcançadas durante o uso e normalmente a base está preparada para aguentar valores mais baixos do que o vidro do topo, tendo como principio que o ar quente vai sempre em direcção ao cimo da lâmpada, ao montarmos um projector ao contrário poderemos estar a alterar este equilíbrio de dispersão calorífica que poderá igualmente provocar um aceleramento na deterioração da lâmpada. Só se deve fazer qualquer tipo de movimentos com um projector (por exemplo transportá-lo) depois de a lâmpada ter arrefecido completamente. Em alguns tipos de lâmpada (lâmpadas que contem gases em pressão dentro da ampola) é preciso especial cuidado no manuseamento pois um quebrar do vidro poderá provocar uma explosão com a respectiva dispersão de vidros que poderá se tornar extremamente perigosa.
As lâmpadas diferem em relação a voltagem, consumo, forma exterior e base, posição de trabalho, tamanho e constituição. Apesar de todas estas diferenças podemos dizer que existem duas famílias de lâmpadas a partir de qual podemos definir todo o tipo de lâmpadas existentes.
. Lâmpada incandescente A energia é usada para aquecer uma resistência (normalmente tungsténio) levando-a ao rubro o que a torna incandescente emitindo luz. Apenas 5% a 10% da energia dispendida pelo aquecimento da resistência é transformada em luz visível os restantes 90% transforma-se em radiação calorífica. Uma Lâmpada de uso caseiro (60w) tem 1 filamento de um milímetro de espessura e 1 metro de comprimento, através da espessura e comprimento do filamento podemos calcular a luz emitida e o consumo da lâmpada. Uma lâmpada incandescente poderá alem do filamento conter dentro do vidro protector um gás que ajude à protecção do filamento ou que torne comprimentos de onda visíveis que a partida não estariam presentes no espectro emitido pela incandescência.
. Lâmpadas de descarga a energia é usada para iniciar ciclos de conjugação de gases que irão provocar o emitir de luz. Esses gases poderão estar num estado primário que poderá ser sólido, gasoso ou liquido. As diferenças no tipo de luz, temperatura de cor e comportamento da lâmpada é dado por gases diferentes ex. sódio, flúor, xénon, ionize, mercúrio. As lâmpadas de descarga podem ainda se subdividir em dois grandes grupos:
. Lâmpadas de baixa pressão (grande volume, normal eficácia luminosa e iluminancia, grandes tubos de descarga, pequeno diâmetro do tubo)
. Lâmpadas de alta pressão (tamanhos mais compactos, alta eficácia luminosa e iluminancia, pequenos tubos de descarga e um maior diâmetro do tubo)

As lâmpadas mais usadas de descarga neste momento são:
. Lâmpadas de halidos metálicos representam o desenvolver do uso de mercúrio como gás principal em que somando halogéneo e tungsténio consegue-se um aumento enorme na eficácia luminosa (95L/w) assim como um considerável aumento da temperatura de cor. Podendo atingir valores de 7000ºk.
. Lâmpadas florescentes de baixa e alta pressão
. Lâmpadas de baixa e alta pressão de sódio em que o espectro emitido restringe-se principalmente aos laranjas
. Lâmpadas de alta voltagem nesta categoria existem os neons
. Lâmpada espectral, por exemplo luz ultra violeta (luz negra)
. Lâmpada laser são luzes em que o espectro emitido é muito puro e com grande potencia

Casquilhos
Regra geral as lampadas usadas em teatro têm um casquilho, apesar de existir alguns modelos com dois casquilhos (caso da lâmpada do projector de ciclorama ou de lâmpadas de descarga de xénon). Podemos encontrar casquilhos de metal ou cerâmica.
Os principais tipos de casquilho usados são:
Casquilho de rosca, uso domestico em que é indiferente a posição do filamento.
Casquilho com pré focagem em que o filamento tem uma posição pré definida.
Casquilho de encaixe em que o contacto é feito por pressão
Casquilho de baioneta
Casquilho de pinos
Casquilhos de cabo
Todos eles tem referencias e tamanhos diferentes consoante o modelo e fabricante.
Deve se ter em conta as especificações técnicas do fabricante do projector pois normalmente as lâmpadas são bastante caras podendo variar entre alguns euros e milhares de e uros para o caso de algumas lâmpadas de descarga.

Noções básicas de electricidade

A electricidade é uma forma de transmitir energia através da matéria. Existem dois grandes campos onde é usada: a electrotécnica e a electrónica. A matéria é constituída por moléculas que por sua vez contem átomos. Os átomos são partículas constituídas por um núcleo e pelas orbitas. No núcleo encontram-se dois tipos de partículas sub atómicas os protões (partículas com carga positiva) e os neutrões (partículas com carga neutra). É nas orbitas que giram as partículas sub atómicas designadas por electrões (partículas com carga eléctrica negativa). Um átomo no seu estado natural, ou seja num estado de equilibro, designa-se por um átomo electricamente neutro. (nº de electrões = ao nº de protões). Podem-se obter corpos electrizados por diversos processos, fricção, química, variação de temperatura, de pressão etc. Um corpo (Matéria) pode então ter três estados eléctricos distintos: positivo, negativo e neutro. Esta Diferença de potencial entre os vários átomos origina uma tensão que vai possibilitar o envio de electrões (partículas que estão nas orbitas dos átomos) de uns átomos para os outros. Quando temos dois corpos ou dois pontos de um circuito a potenciais diferentes há a possibilidade de se estabelecer um movimento de electrões entre eles. Um gerador é usado para criar essa diferença de potencial nos seus dois pólos. A unidade de que mede a diferença de potencial entre dois corpos é o Volt (v) Para medir a voltagem temos que usar um voltímetro, intercalando-o de forma paralela no circuito eléctrico. o equipamento eléctrico funciona com voltagens mais ou menos fixas: pilhas comuns 1,5 v, baterias de carros assim como algum equipamento electrónico 12 v, no entanto grande parte da tecnologia funciona aos 220 v de defeito do sistema eléctrico nacional em Portugal ou de 110 v em Inglaterra e E.U.A.
O circuito eléctrico consiste na ligação de vários elementos através de fios condutores, de tal modo que a corrente eléctrica possa circular entre os dois pólos do gerador dessa mesma corrente. É constituído pelos seguintes elementos: gerador, receptor/resistência, comando e fio de condução. A corrente eléctrica é a quantidade de electrões que se move ao mesmo tempo entre dois corpos. A sua unidade é o Ampere (A) e corresponde a uma determinada quantidade de electrões a passar num local durante um segundo. Para medirmos a amperagem da corrente eléctrica temos de usar um amperímetro intercalando em série no circuito. Todo o equipamento receptor/resistência tem um valor fixo de amperagem, apenas excedendo esse valor em caso de avaria. Todo o restante equipamento (controle, condutor e gerador) tem limites de amperagem predefinidos que no caso de serem excedidos danificam-se.
Não há materiais perfeitamente condutores nem completamente isoladores da corrente eléctrica. Todos apresentam uma certa dificuldade, maior ou menor, a passagem da corrente eléctrica. Esta resistência resulta das forças de atracão dos núcleos dos átomos sobre os electrões e depende da natureza, das dimensões e da temperatura do material. O símbolo da resistência é o R e a unidade é o Ohm V, mede-se a resistência usando um ohmímetro, o circuito deve estar aberto. Existem três tipos de resistências fixas (bobinadas ou não bobinadas), resistências variáveis (Reóstatos, potenciómetros e trimmers) e resistência não lineares (variam com temperatura, luz, e tensão da corrente).
A resistividade de um corpo tem como variáveis a matéria desse corpo o comprimento e a secção do mesmo. Se quisermos descobrir a resistência que um determinado fio condutor vai fazer temos que aplicar a formula R = p i/s
R Resistência eléctrica em Ohm V, p resistividade eléctrica do material de que é feito o condutor em Vmm, i comprimento do condutor em metros, s secção do condutor em milímetros.
Num circuito eléctrico as resistências/receptores podem estar ligados de três formas: Paralelo, Série e misto
Ligação em série: A corrente é comum a diferentes resistências, no entanto cada resistência fica submetida a uma tensão inferior a tensão total aplicada. A diferença de potencial total é igual á soma das diferenças de potencial nos terminais de cada resistência. Esta associação permite-nos assim utilizar, por exemplo, lâmpadas com tensões nominais inferiores ás da rede, apresentando contudo o inconveniente de, no caso de uma lâmpada se fundir as restantes ficarem sem corrente. O caso do Par 64 110v ligados em série (2 projectores prefazem os 220v da corrente), ou das lâmpadas de 24v A.C.L. (24v x 8 projectores = 220v ).
Ligação em paralelo: Uma associação em paralelo caracteriza-se por todas as resistências estarem submetidas a mesma tenção, todas as resistências estão submetidas á mesma diferença de potencial. É o tipo de associação mais utilizado, dado que toma os receptores independentes uns dos outros, com a vantagem de no caso de se romper uma resistência (fundir uma lâmpada, por exemplo) todo o circuito continua funcionar, com excepção da resistência quebrada. Existe uma terceira hipótese de associação de resistências chamda de mista, que corresponde a um circuito eléctrico composto por associação em paralelo e em série. É bastante usada em componentes electrónicos, no entanto é necessário um conhecimento avançado de electricidade e electrónica para a sua correcta utilização.
Na uilização da corrente eléctrica é de grande importância os cuidados a ter com o aquecimento dos condutores ao longo de períodos mais ou menos longos, podendo se tornar num factor de risco se não tivermos algumas noções básicas sobre a lei de joule á qual este aspecto diz directamente respeito. Um dos efeitos da corrente eléctrica é o efeito calorífico ou termíco, isto é, a transformação de energia eléctrica em energia calorífica. Ao fenómeno de libertação de calor num condutor percorrido pela corrente eléctrica dá-se o nome de efeito de Joule. O calor libertado pelos condutores não é aproveitado, constituindo perdas de energia, envelhecendo e deteriorando o material, por vezes até pontos de ruptura dos condutores expondo a corrente eléctrica aos elemntos circundantes. Esta energia que se transforma em calor num receptor ou condutor pode ser quantificada, ou seja, podemos calcular o seu valor.
A Lei de joule tem como enunciado: a energia eléctrica que se transforma em calor num condutor ou receptor é directamente proporcional a resistência eléctrica destes vezes o quadrado da intensidade da corrente que os percorre vezes o tempo de passagem de corrente.
W=R x Aº2 x t(s) em que:
W- corrente eléctrica transformada em calor (resultado em Joules – J)
R- Resistência Eléctrica (em Ohms - V)
I- Intensidade da corrente ( em Amperes –A)
T- Tempo de passagem de corrente ( em segundos - s)

A unidade é o jule e o símbolo o w 1 jule é igual a 0,24 calorias
Para sabermos a quantidade de calor que um determinado condutor vai estar sujeito temos que multiplicar por 0,24 o resultado.
Q=0,24R x Aº2 x t(s)
Q representa a quantidade de calor desenvolvido.

Potencia electrica
A energia eléctrica corresponde a tensão vezes a intensidade da corrente eléctrica vezes o tempo de passagem de corrente em segundos
W=UxIxT

Cablagem calculo de secção necessária

Quadros eléctricos/ circuito principal da corrente num teatro

-Corrente alterna e corrente continua ac/dc
A corrente alternada, ou CA (em inglês AC) é uma corrente elétrica cuja magnitude e direção da corrente varia ciclicamente, ao contrário da corrente contínua cuja direção permanece constante. A forma de onda usual em um circuito de potência CA é senoidal por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente. Entretanto, em certas aplicações, diferentes formas de ondas são utilizadas tais como triangular ou ondas quadradas.
Corrente contínua (CC ou, em inglês, DC) é o fluxo constante e ordenado de elétrons sempre em uma direção. Esse tipo de corrente é gerado por baterias de automóveis ou de motos (6, 12 ou 24V), pequenas baterias (geralmente 9V), pilhas (1,2V e 1,5V), dínamos, etc. Normalmente é utilizada para alimentar aparelhos eletrodomésticos de som e vídeo (entre 1,2V e 24V) e os circuitos digitais de equipamento de informática (Computadores, Modems, Hubs, etc.).
Uma analogia para ajudar a entender o que é corrente alterna e corrente continua. Rodando a roda de uma bicicleta bastante rápido estamos a carregar a roda com energia mecânica, agora pouse o dedo no pneu. O pneu começa a abrandar até parar e o dedo começa a aquecer. A borracha do pneu funciona como a carga dentro de um sistema eléctrico. Move-se apenas num sentido, e isso é o que quer dizer corrente contínua. Agora pegue novamente na bicicleta e peça a um amigo para começar a rodar a roda para a frente e para traz de forma rápida, deixa de ser um movimento contínuo e passa a ser alternado (para a frente e para traz). Agora pouse o dedo na borracha. O dedo começa a aquecer. O dedo funciona como um aquecedor eléctrico e o amigo como um gerador de corrente alterna. O pneu da bicicleta representa a carga dentro de um circuito eléctrico. Podemos carregar o circuito numa determinada direcção ou forçarmos um movimento alternado conforme o “Motor” usado.
Segurança
A corrente eléctrica provoca danos quando a carga presente no corpo humano é forçada a mexer. As Baterias e as tomadas eléctricas podem originar grandes correntes eléctricas. Mas não é a sua capacidade de criar corrente que pode ser perigosa. Lanternas com baterias podem ter vários amperes, no entanto não são um perigo porque a pele humana e relativamente um mau condutor. É necessário uma grande quantidade de voltagem para fazer entrar a corrente no corpo humano e iniciar um circuito eléctrico. Ao tocarmos em ambos os pólos de uma bateria não sentimos qualquer passagem de corrente, pois a quantidade não é suficiente, no entanto o metal é bastante melhor condutor e faz passagem de correntes eléctricas bastante pequenas.
A partir de que voltagem o corpo humano está em perigo?
Varia de pessoa para pessoa, mas perigo verdadeiro apenas surge a partir dos 40 volts. Tomadas AC tem normalmente 220/230v na zona Europeia e 120V nos E.U.A e Inglaterra. 120 volts podem forçar uma grande quantidade de corrente no corpo humano, e por conseguinte saídas de corrente são bastante perigosas. O problema não é a corrente ser alterna pois uma bateria de 12v ac para computador pode produzir grandes correntes em fios, mas não consegue produzir essas correntes no corpo humano porque a pele protege a entrada. Se removermos a pele então até uma bateria de carro se torna perigosa. Electricidade a percorrer o nosso corpo é muito perigoso, mas é necessário alguma voltagem para criar uma corrente eléctrica. Uma bateria de 1.5 volts provavelmente não significaria grande perigo, pois não seria capaz de produzir grandes correntes no coração., Por outro lado Alta Voltagem não é perigosa por si. Por exemplo a electricidade estática pode chegar a criar correntes de 10.000 volts e mais, no entanto quando acontece a faísca toda a voltagem desaparece instantaneamente, não criando um fluxo contínuo pelo corpo. Para ser perigosa uma fonte de energia eléctrica tem de ter mais de 40 volts, de forma a atravessar a pele, e tem de ser capaz de produzir uma grande quantidade de corrente por um longo período de tempo (pelo menos alguns segundos). A corrente eléctrica nunca é perigosa desde que fique contida dentro do sistema eléctrico. Para haver perigo, a corrente tem de atravessar o corpo. Uma corrente eléctrica de um ampere pode matar. Mas se esse ampere estiver dentro de uma pilha de 3 volts, podemos tocar nos pólos da pilhar sem sofrer qualquer tipo de sensação pois a corrente ficara dentro do circuito e não atravessará a pele. A voltagem e amperagem servem de medidas a perigosidade do sistema em que estamos a trabalhar. Para se tornar um perigo o sistema eléctrico tem de possuir mais de 40 Volts e a amperagem tem de ser maior que 1/100 de ampere. Quando a amperagem é bastante menor que este valor a voltagem pode ser bastante superior aos 40 volts que continuara a não haver passagem para o corpo humano. Se a amperagem for bastante alta mas a voltagem estiver bem abaixo dos 40 volts também não sofreremos qualquer tipo de problema.
equipamento eléctrico
Transformadores
Balastros
Baterias
uso do multímetro
Flurescentes
limpeza e manutenção de projectores

Electricidade estática-

Tecnologias
Nos nossos dias a luz é utilizada diferentemente em diversas tecnologias, como a cirurgia a laser ou a indústria de comunicações com a fibra óptica e dentro de pouco tempo talvez seja a tecnologia mais usada pelos exércitos em vez dos actuais mísseis. Poderá servir como principal fonte de abastecimento para uma viagem no espaço usando o mesmo princípio dos ventos solares, as naves poderão estar equipadas com velas ultra finas
Que captarão os raios emitidos por um lazer a partir da terra. Em teoria a luz poderia substituir as enormes quantidades de combustível usadas actualmente.

Fluorescência natural/ mistura de químicos
Os pirilampos produzem luz através da mistura do químico “luciferin” com a enzima “luciferase” a técnica foi adaptada e usada pela indústria para a produção de tubos fluorescentes e bóias para a pesca. A reacção ocorre quando os dois gases se misturam dentro do tubo de plástico. As aplicações práticas desta técnica resultam normalmente em efeitos de fluorescência com cores muito fortes. Tem a vantagem de não precisar de alimentação eléctrica ou qualquer outra para produzir o efeito, ser de fácil uso assim como sem qualquer tipo de problema de segurança. É de reduzida dimensão (dependendo de modelos e marcas de mercado), o que permite o uso em diversos tipos de locais. Este tipo de equipamento não tem como objectivo (nem capacidade) iluminar superfícies ou espaços mas apenas sinalizar um objecto.

Fibra óptica O principio da fibra óptica faz uso de certas condições técnicas que consistem na reflexão da luz entre superfícies para que a reflexão seja total e não haja perda por refracção. Quando a luz passa de uma substância para outra (por exemplo ar/agua) depois de um certo ângulo (ângulo critico) parte é reflectida por essa segunda substancia e parte é refractada, abaixo desse ângulo não existe refracção ou torna-se insignificante.
Acima de um certo ângulo (ângulo critico) a luz é reflectida a 100% (ou praticamente). A fibra possui um revestimento (silício, pois tem o grau de pureza necessário) que reflecte a luz acima do ângulo critico, originando que a luz seja permanentemente reflectida por longas distancias sem haver perdas significativas (100 km), podendo percorrer grandes distancias sem necessitar de amplificadores de sinal.
Existem diversas aplicações nos nossos dias, mas ainda se está longe de um pleno aproveitamento da fibra óptica, os especialistas prevêem grandes possibilidades na transmissão de dados usando a fibra óptica e o laser.
As linhas telefónicas, as LAN (local areas networks), painéis de informação, iluminação (possuindo grandes vantagens em tamanho e consumo), microrreceptores (um grupo de fibras é unida e as suas pontas polidas de forma a captarem a luz e transmitem-na, obtendo-se na outra extrmidade da fibra uma imagem, fraccionada por as diferentes fibras). Estas são apenas algumas das utilizações mais comuns.

Laser é uma sigla que significa amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. Em principio a luz dispersa-se rapidamente em todas as direcções, mas o laser concentra-a num estreito feixe. A chave para a emissão deste feixe reside no princípio atómico fundamental, segundo os fotões podem ser absorvidos ou reflectidos pelos átomos. Quando um electrão evolui de um estado alto de energia, ou excitado, para um estado de baixa energia, o seu átomo emite um fotão. O Laser aproveita-se deste processo. Um cristal ou outro material em que os seus átomos sejam propensos a excitação é bombardeado com luz, fazendo com que os electrões se excitem. Quando acalmam, libertam a energia em excesso sob a forma de fotões, esses fotões excitam novamente os electrões, reiniciando o processo infinitamente, o que origina a saída de mais luz do que ao originalmente bombardeada. A luz laser é usada para transmitir diversos comprimentos de onda de luz infra-vermelha através de uma só fibra. Cada comprimento de onda transmite os seus próprios dados. Neste momento uma fibra consegue transmitir dezenas de comprimentos diferentes. É fácil prever o momento em que cada pessoa vai ter um comprimento de onda especifico, podendo facilmente integrar imagens tridimensionais.

Led (light emiting diod) Desde a introdução da tecnologia led no inicio dos anos 60 os leds desenvolveram-se de simples indicadores luminosos e ecrãs alfanuméricos para fontes luminosas bastante poderosas que podem servir de sinais de saída, luz de trabalho, projectores de iluminação na área do entretimento, comercio, e arquitectura. Os leds diferem radicalmente das fontes luminosas tradicionais, pois não possuem ampola de vidro, filamento de tungsténio ou arco ou mesmo mistura de gases. Então como é que produzem Luz ?
Os leds são essencialmente um chip, envolvido por plástico transparente, que produz luz, quando ligado a uma alimentação eléctrica, em que as características da luz emitida (cor), estão dependentes do químico usado na composição do chip. Os leds possuem durabilidade e longo período de vida. Vermelho e amarelo podem manter cerca de 50% do seu brilho inicial após 100.000 horas de vida. Com o azul e verde estes valores não são tão altos perdendo o brilho mais rapidamente. O led azul foi desenvolvido nos meados da década de noventa e foi um passo importante na direcção do led branco, que é um led azul com uma camada de fósforo.

Indeed, the unique characteristics of LEDs invite one to “think beyond the bulb” and ponder a more seamless integration of lighting and building materials. As we said, “Come on in, lighting is cool!”
So, you should now be getting an idea of the amazing capabilities of light sources and the ways we are using these sources to improve the way we see the world

Flurescentes Luz florescente é criada num tubo de vidro em que a superfície interior está coberta de fosfato, e que contem uma mistura dos gases árgon e vapor de mercúrio. Com o atravessar da corrente eléctrica entre dois eléctrodos posicionados na extremidade do tubo, os gases reagem provocando a emissão de ondas electromagnéticas ultravioletas, que são absorvidas pelo fosfato e radiadas como luz visível. Uma lâmpada florescente é mais fria, pois não existe aquecimento de resistência, e bastante mais económica, necessitando de apenas bastante corrente para iniciar a reacção.

Lcd Ecrã de cristais líquidos (Liquid Cristal Display) o processo consiste numa solução química contendo cristais líquidos, protegidas por um material polorizado. Quando a corrente atravessa a solução provoca que os cristais se fechem ou abram permitindo ou não que a luz passe por eles. (tft) thin film transístor.

A tecnologia está sempre a evoluir, regra geral o brilho da luz tem aumentado 100 vezes em cada 5 anos.


5 comments:

Unknown said...

muito bom artigo algo que eu estava á espera de encontrar á já algum tempo.

obrigado. nuno

Unknown said...

muito bom artigo algo que eu estava á espera de encontrar á já algum tempo.

obrigado. nuno

Dj Ribamix said...

ola amigo,tuo com um problema não consigo que minha iluminação funcione todas ao mesmo tempo,ou seja 2 move de espelho maxxi spot 250,dois laser k800, 2 movin head,uma meia bola dmx, como devo fazer para que todos funcione ao mesmo tempo na minha mesa dmx 512 (192 dmx) por deus e todos os santos do universo min mande um esquema. agradeço desde já. djribamix2013@yahoo.com.br
aguardo resposta.caninde-ce

muay thai said...

Não consigo controlar manualmente nem automaticamente via mesa dmx 512 um moving Head e um laser ao mesmo tempo. Um de cada vez eles funcionam , porém os dois ao mesmo tempo não consigo. Tenho q controlar o moving Head com a chavinha atrás da mesa dmx para esquerda , e depois tenho que colocar a chavinha atrás da mesa dmx para direita para controlar o laser.
Alguém sabe dizer o que devo fazer para controlar os dois sem ter q alterar a chavinha localizada até as da mesa dmx?

muay thai said...

Não consigo controlar manualmente nem automaticamente via mesa dmx 512 um moving Head e um laser ao mesmo tempo. Um de cada vez eles funcionam , porém os dois ao mesmo tempo não consigo. Tenho q controlar o moving Head com a chavinha atrás da mesa dmx para esquerda , e depois tenho que colocar a chavinha atrás da mesa dmx para direita para controlar o laser.
Alguém sabe dizer o que devo fazer para controlar os dois sem ter q alterar a chavinha localizada até as da mesa dmx?